Juliana Lemos

Gerente de Planejamento e Controle.

1. Juliana, você possui mais de 20 anos de experiência no mercado de telecomunicações e há dois anos atua como Gerente Financeira da Oceânica. Como está sendo a experiência de atuar em um setor tão diferente da sua área original?

A rotina na Oceânica é tão intensa que, às vezes, nem percebo que estou há apenas dois anos na empresa. Ao longo da minha carreira, passei por diversas áreas e aprendi muito em cada uma delas, mas o que realmente se destaca na Oceânica é a autonomia para atuar e tomar decisões de forma ágil, sem barreiras hierárquicas que engessem o processo. Aqui, temos uma visão ampla do negócio e uma comunicação fácil, o que nos permite aprender e executar a todo momento. Além disso, a equipe da Oceânica é muito coesa e comprometida com o resultado, fazendo com que haja um intercâmbio constante entre os profissionais de outras áreas.

Juliana Lemos sendo premiada no Programa FRST pelo André Arruda e Fabiana Boquimpani.

2. Qual foi o maior desafio que você enfrentou em sua carreira e como esse desafio ajudou a moldar sua visão de liderança na Oceânica?

Meu maior desafio foi, depois de 15 anos trabalhando com as mesmas pessoas, me mudar para São Paulo e assumir a gestão de uma nova área de negócios. Além de me adaptar a novos padrões, precisei liderar uma equipe que já tinha mais conhecimento sobre aquele setor do que eu. 

Ao mesmo tempo, meus filhos ainda eram pequenos e continuavam morando no Rio, o que tornou esse período ainda mais desafiador.

Essa experiência me mostrou que, por mais que a capacidade técnica seja importante, o sucesso da gestão depende, acima de tudo, de um bom relacionamento, alinhamento e comunicação com a equipe. Sem esses pilares, é muito mais difícil alcançar os objetivos da gerência e garantir um ambiente colaborativo e produtivo.

3. Pode compartilhar um projeto que te marcou e o impacto que ele teve na empresa?

Nas minhas primeiras semanas na Oceânica, tive a oportunidade de participar do kickoff do Projeto de Gestão de Metas, que, na época, era liderado pela consultoria Falconi. Pouco depois, fui designada como ponto focal da empresa no projeto, tornando essa minha primeira grande responsabilidade dentro da Oceânica. O nome escolhido para o projeto não poderia ser mais simbólico: Mergulhando na Gestão. Era, de fato, a minha chance de mergulhar nas demandas da empresa, contribuir ativamente para a implementação do projeto e, além disso, aprimorar e dar continuidade ao processo de gestão de metas.

Hoje, os gestores incorporaram o acompanhamento de metas em suas rotinas e entendem a importância desse processo para a tomada de decisões e para o crescimento sustentável da Oceânica.

4. Existe algum conselho que você recebeu ao longo da sua carreira que considera essencial para sua trajetória?

Ao longo da minha carreira, tive o privilégio de aprender com grandes líderes, e muitos ensinamentos marcaram minha trajetória. Mas acredito que o mais essencial é a importância da vontade de fazer acontecer. Trabalhar com determinação, sabendo que cada dia de execução bem-feita contribui para o crescimento da companhia, faz toda a diferença. 

Para mim, é extremamente gratificante ver os resultados de um trabalho construído com dedicação e perceber o impacto positivo da minha gestão no desenvolvimento da empresa. Todo dia ao chegar, eu penso: “esse dia vai ser diferente”. Preciso estar sempre motivada. 

Juliana com o Marido Rafael Barcia e os filhos Gabriel e Miguel.

5. Quais valores da Oceânica você se identifica e porque?

O valor que mais me define na Oceânica é o senso de dono. Aqui, há espaço para atuar com autonomia e executar as atividades com responsabilidade, sempre contando com o comprometimento e a colaboração das demais áreas. Esse ambiente fortalece a cultura de protagonismo, onde cada profissional entende que suas entregas impactam diretamente os resultados da empresa.

Além disso, a Oceânica tem uma diretoria extremamente capacitada e uma operação offshore de alto nível, o que proporciona um aprendizado contínuo sobre o negócio. Para mim, essa combinação é muito enriquecedora, pois me permite não apenas aplicar meu know-how em finanças, mas também ampliar minha visão estratégica e contribuir de forma mais assertiva para o crescimento da empresa.